Uma operação realizada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) prendeu três pessoas envolvidas em casos de pedofilia ocorridos no ano de 2007, na cidade de Goiânia.
Os condenados recorreram das decisões e aguardavam em liberdade. O médico Antônio Claret Lima, quarto envolvido, não foi localizado e é considerado foragido pela Justiça.
Segundo a delegada Paula Meoti, as prisões ocorreram em virtude de uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF).
“De acordo com a decisão, quando condenado em 1ª estância e confirmada em 2ª, mesmo que caiba recurso, os envolvidos podem ser recolhidos. Com isso os mandados foram expedidos. O médico não foi localizado, acreditamos que ele não esteja mais em Goiânia”, explicou à delegada.
Relembre o caso
Os três detidos levavam as crianças para que o médico cometesse os crimes de abuso sexual e estupro, na época, atentado violento ao pudor. Os envolvidos eram familiares e tinham laços de confiança com as crianças.
Uma das presas trabalhava como babá e por possuir a confiança das famílias se aproveitou da situação. Os envolvidos recebiam dinheiro e benefícios de diferentes formas.
Antônio Claret foi julgado e condenado a 26 anos e 8 meses, já a pena dos demais envolvidos gira de 7 anos e 6 meses indo até 10 anos e 6 meses.